terça-feira, 30 de novembro de 2010



"É claro que meus filhos terão computadores, mas antes terão livros."


Bill Gates

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Os currículos das escolas brasileiras trazem alguns livros da literatura brasileira como obrigatórios para os estudantes do ensino fundamental e ensino médio.
Isso não deveria acontecer, pois a leitura obrigatória pode deixar o leitor sem estímulos, perdendo a mesma o seu valor.
Que graça tem ler um livro que não esteja gostando ou não entendendo?
Nessa condição, muitos jovens criam aversão à leitura e perdem total interesse pelas mesmas.
Melhor seria se as escolas ensinassem os alunos a manterem atitudes de gosto diante do ato de ler.
Procurar livros que apresentam temas interessantes é uma boa forma de mudar essa visão.
Visitar bibliotecas públicas também pode despertar o interesse pela leitura. Pelo menos uma vez por semana tire uma hora para freqüentar um local que tenha grande diversidade de livros. Aos poucos desenvolverá o hábito da leitura.
Compartilhar a leitura com algum colega também é uma forma interessante de praticar. Cada um fica responsável por uma página ou capítulo, dependendo do combinado.
Participar de círculos de livro, onde as trocas são promovidas ou mesmo a aquisição de livros novos. E empreste seus exemplares para que seus amigos aprendam a emprestar os deles também, gerando uma troca de conhecimentos.
A leitura é um patrimônio cultural, que traz novas aprendizagens, desenvolve a escrita e o vocabulário do leitor, deixando-o mais crítico diante da própria vida.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola
        

         A leitura para criança tem por objetivo desenvolver a inteligência emocional explorando a curiosidade sadia na busca de informações positivas para a formação de uma consciência crítica, estimulando a busca de novos caminhos, a coragem de executar planos, correr riscos de mudar, crescer.















domingo, 28 de novembro de 2010

Projeto Conte Mais




O Projeto Conte Mais é uma ação socio-educacional que a partir da contação de histórias estimula o gosto pela leitura, a imaginação, a criatividade, a fala, a escrita e as boas atitudes. 
Os pequenos que participam do projeto realizam atividades e refletem sobre os ensinamentos ao final de cada momento com a ajuda das voluntárias.

O Projeto  é desenvolvido pela Federação Espírita do Rio Grande do Sul, é uma proposta didática de educação da inteligência emocional e da construção da identidade moral positiva da criança e do jovem que utiliza o recurso de contação ou leitura de história com uma mensagem que educa a emoção e o sentimento, através da linguagem simbólica.

A coleção Conte Mais conta com 15 livros, estruturados por faixa etária,  e possibilita que os contadores transmitam aos mais jovens o prazer de ler e de ouvir histórias de elevado cunho ético e moral.



















Uma boneca de pano, um sabugo de milho, duas crianças brincalhonas e uma avó cheia de sabedoria. Quem não reconhece os personagens de Monteiro Lobato e quem não gosta de pensar neles e se lembrar da infância? Homenageado na 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, o inventor da literatura infantil brasileira terá uma exposição de destaque durante os 10 dias de evento. Organizado pela Globo Livros, o espaço contará com painéis ilustrados com imagens de Lobato, representado por caricaturistas desde o começo do século passado até agora, e objetos que pertenceram a ele, como sua máquina de escrever. 

Vladimir Sacchetta, curador da exposição, afirma que o local é muito visual. “Está sinalizado por um enorme banner aéreo de 12m², que pode ser visto de todos os lugares”. A exposição ainda conta com uma linha do tempo com a vida e obra de Monteiro Lobato, bem ilustrada e colorida. “A gente tentou fazer uma exposição atraente. No centro do espaço, haverá um totem com capas de livros”. São quatro capas com três metros de altura. Duas capas históricas, das primeiras edições de livros lançados na década de 30 e duas capas das edições relançadas neste ano pela Globo Livros (O Poço do Visconde e Dom Quixote das Crianças). 

E não é por menos que Monteiro Lobato, juntamente com Clarice Lispector, é um dos destaques da Bienal. O autor levou os mitos brasileiros para dentro da literatura. “Foi um editor pioneiro, pois, além de escrever, ele editava e cuidava da distribuição dos livros. Lobato criou o personagem mais popular da literatura brasileira: Emília. E está presente no imaginário de gerações de brasileiros”, diz o curador. Os dois relançamentos Poço do Visconde e Dom Quixote das Crianças possuem novo projeto gráfico e ilustrações. Para ele, isso reflete os padrões estéticos do nosso tempo. “Como o Lobato é eterno, vai continuar sendo editado. Seus personagens vão estar sempre sendo representados de novo e de uma forma diferente. É uma releitura”, diz. 

E como apresentar o Monteiro Lobato pela primeira vez a uma criança? O segredo é ler junto. Ao contar as histórias para os filhos, os pais estimulam a imaginação das crianças e formam novos leitores. “Os professores também tem um papel importante que é levar Lobato para a sala de aula. Ali têm a possibilidade de trabalhar com diversas atividades, fazendo leitura, desenho e transformando histórias em peças de teatro”, afirma Sacchetta.